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domingo, 31 de maio de 2015
HÁ CASOS!
Pra você que andava com saudades dos meus escritos, agora transbordo em outra fonte.
Venha beber de nova água e experimentar outros sabores que me inspiram desde o início de 2015.
Trata-se da "HÁ CASOS!".
Minha coluna de crônicas semanais.
Lá irá me encontrar toda semana, dissertando acerca de um novo assunto, acasos do dia a dia onde HÁ CASOS!
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Abraços meus e te espero lá.
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terça-feira, 19 de junho de 2007
(...dedico o post de hoje a todos os poetas que catam feijão... escolhendo, combinando palavras... selecionando os melhores grãos, a fim de construir uma poesia que fale por si, desfazendo-se de tudo o que for "leve e oco, palha e eco"...)

Catar feijão
1.
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
2.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
.
.
O poema "Catar Feijão" faz parte do livro "A Educação pela Pedra", de João Cabral de Melo Neto, cuja primeira edição foi publicada em 1965.
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