Preciso falar de um assunto muito triste, uma tragédia...
Algo que ainda está entalado na minha garganta!
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Hoje o post é sobre um caso que comoveu o Brasil. Um caso que beirou o descaso dos órgãos competentes que deveriam apurar melhor as evidências deste crime bárbaro e que corria o risco de terminar sem resposta, tamanha foi a confusão das investigações.
Sim! Estou falando da morte de
Isabella de Oliveira Nardoni, a garotinha que com apenas 5 anos, virou mais um número entrando para as estatísticas da violência contra crianças (na sua maioria, dentro do próprio lar).
De acordo com a pesquisa "A ponta do iceberg", realizada pelo
Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), da USP com dados de 1996 a 2007, em todos esses anos foram notificados 159.754 casos de violência doméstica. A maioria, 65.669, é de negligência. A violência física vem em segundo lugar, com 49.481 casos, seguida de violência psicológica (26.590) e de violência sexual, com 17.482 casos.
Segundo os pesquisadores, apenas 10% dos casos de abusos físicos e psicológicos contra as crianças são denunciados. Para a oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Helena Oliveira, ainda que pareça inexplicável, a violência infantil tem raízes culturais que envolvem a relação de poder entre adulto e criança e que ao longo da história foi incorporada na sociedade como a maneia certa de educar.
Educar? Agora, pergunto eu! Que tipo de educação um "pai" desses pretendia com essa criança?
De acordo com a polícia, que diz ter certeza, tudo foi premeditado pelo casal (pai e madrasta). E segundo as
últimas investigações, após Isabella ter, por descuido, deixado cair o irmãozinho que estava em seu colo, a madrasta enfurecida a xingou, iniciando uma discussão entre o casal. Depois, aos berros de
"Papai, papai, papai, pára, pára.", Isabella é espancada e asfixiada. Surge o silêncio e a criança então é jogada pela janela.
Meu Deus! Quanta barbaridade!!! E nós aqui, assistimos a esse "circo dos horrores" que foi armado, onde a comoção pública foi enorme, tendo-se a impressão do crime estar sendo muito mais julgado e investigado pela imprensa e a população brasileira do que pelas próprias entidades cabíveis.
E assim Isabella, uma criança meiga, linda e feliz que tinha uma vida toda pela frente, não pode descansar em paz!
Abaixo o “estardalhaço” e que a justiça seja feita!!!
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