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terça-feira, 24 de abril de 2012

Uma justificativa

Gostaria de pedir desculpas para os visitantes desse humilde blog.

Sem nenhuma razão aparente, o Blogger apagou todas as imagens da minha página e a mesma perdeu suas configurações, inclusive o layout original.

Tenho trabalhado para que eu consiga, ao menos, resgatar um pouco do que era "A Fonte Que Nunca Seca".

Até breve e assim espero com boas novas!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Deixe



Deixe que eu me descubra
Será a eterna busca da essência própria
Deixe que eu me iluda
Pra que os tombos futuros sejam amenos e escassos
Deixe que eu reclame
A opinião se faz necessária
Deixe que eu sinta
Os sentidos aguçam a alma
Deixe que eu viva
A experiência única e terna lembrança
Deixe!
Apenas... deixe-me!

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Marco Túlio Carvalho

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E não deixem de conferir minha coluna "Inspirações":

www.medioparaiba.com.br/inspiracoes

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Meu eu


Me espalho pela vida afora
Me entrego de corpo e alma
Me dôo praquilo que gosto
Me calo para ter calma

Me lembro quando não devo
Me esqueço do que preciso
Me lanço no que eu acredito
Me guardo pro que eu priorizo

Me entendo quando me iludo
Me largo do que me magoa
Me apego no que me fortalece
Me cuido e me levo na proa
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Marco Túlio Carvalho
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Simples... claro... objetivo! Este sou eu!!!
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Texto da minha coluna de hoje: "Convite". Confiram!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Um crime bárbaro e um circo armado.

Preciso falar de um assunto muito triste, uma tragédia...
Algo que ainda está entalado na minha garganta!
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Hoje o post é sobre um caso que comoveu o Brasil. Um caso que beirou o descaso dos órgãos competentes que deveriam apurar melhor as evidências deste crime bárbaro e que corria o risco de terminar sem resposta, tamanha foi a confusão das investigações.

Sim! Estou falando da morte de Isabella de Oliveira Nardoni, a garotinha que com apenas 5 anos, virou mais um número entrando para as estatísticas da violência contra crianças (na sua maioria, dentro do próprio lar).

De acordo com a pesquisa "A ponta do iceberg", realizada pelo Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), da USP com dados de 1996 a 2007, em todos esses anos foram notificados 159.754 casos de violência doméstica. A maioria, 65.669, é de negligência. A violência física vem em segundo lugar, com 49.481 casos, seguida de violência psicológica (26.590) e de violência sexual, com 17.482 casos.
Segundo os pesquisadores, apenas 10% dos casos de abusos físicos e psicológicos contra as crianças são denunciados. Para a oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Helena Oliveira, ainda que pareça inexplicável, a violência infantil tem raízes culturais que envolvem a relação de poder entre adulto e criança e que ao longo da história foi incorporada na sociedade como a maneia certa de educar.

Educar? Agora, pergunto eu! Que tipo de educação um "pai" desses pretendia com essa criança?

De acordo com a polícia, que diz ter certeza, tudo foi premeditado pelo casal (pai e madrasta). E segundo as últimas investigações, após Isabella ter, por descuido, deixado cair o irmãozinho que estava em seu colo, a madrasta enfurecida a xingou, iniciando uma discussão entre o casal. Depois, aos berros de "Papai, papai, papai, pára, pára.", Isabella é espancada e asfixiada. Surge o silêncio e a criança então é jogada pela janela.

Meu Deus! Quanta barbaridade!!! E nós aqui, assistimos a esse "circo dos horrores" que foi armado, onde a comoção pública foi enorme, tendo-se a impressão do crime estar sendo muito mais julgado e investigado pela imprensa e a população brasileira do que pelas próprias entidades cabíveis.

E assim Isabella, uma criança meiga, linda e feliz que tinha uma vida toda pela frente, não pode descansar em paz!

Abaixo o “estardalhaço” e que a justiça seja feita!!!
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Texto de hoje da minha coluna: "Dois em um". Confiram!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008




Velho jeans


Guarde esse jeans
De nada adiantou um remendo
Se errei tentando consertar
Errou você dizendo não ter intento


Guarde esse jeans
Desejo um novo modelo
Ficaram muitos retalhos
E sobras não me são anelo

Guarde esse jeans
Em alguém será melhor vestido
Outros números posso experimentar
Não és o único a querer um escolhido

Guarde esse jeans
Ele já não me basta mais
Surrado, cansado e batido
Um novo pra mim será demais
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(* de minha autoria)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mudanças



A vida é um ciclo! “Tudo muda, o tempo todo!” Já dizia Lulu Santos...
Por vezes priorizamos algumas coisas mais e outras menos. Não que não tenha importância. Mas porque o ser humano é assim, imprevisível e mutante por natureza. Enfim, não mudamos de opinião o tempo todo? Ou não!? risos...
Rever conceitos, preceitos... Afinal de contas, mudar é preciso! Sempre!!!
Hoje este meu blog já não é tão “prioritário” pra mim, confesso! Por inúmeros motivos...
Este espaço que cuidei durante esses 8 meses, entre idas e vindas, ainda tem um lugar cativo dentro de mim. Mas não deixo mais a “escravidão” de ter que postar sempre me tomar conta. Porque a gente se torna escravos sim! O vício é inevitável e por vezes foge ao nosso controle.
Criei “A Fonte” num momento em que escrever era a melhor solução para externar meus sentimentos já que, não conseguia traduzi-los em sons e somente nas palavras encontrava um alento. Então me expressava (e ainda o faço) através de poesias, frases, crônicas... coisas das quais eu lia, gostava e que naquele determinado momento “falou por mim” e tantas vezes eu disse: “Caramba! Como eu gostaria de ter escrito isso!!!”
Porém, situações diversas aconteceram e de repente algo dentro de mim mudou. E a visão que eu tinha a respeito do meu blog já não é mais a mesma!
Penso que não devemos fazer nada por obrigação. E sim por vontade, por desejo, por tesão!
Sabe... andei triste e admito que perdi o anseio de postar aqui, por isso achei melhor fazer uma pausa.
Mas o tempo passa e como todo bom blogueiro, não pude deixar de vir às vezes para ler os carinhos deixados por vocês em cada comentário.
Aqui entrei em contato com pessoas queridas das quais hoje tenho um respeito e admiração enorme. Uma até tive a grata oportunidade de conhecer pessoalmente, não é mesmo Jac?
Se estou voltando? Nem eu mesmo sei! Quero aparecer de vez em quando... Deixar um pouco de mim e levar um pouquinho de cada um de vocês. Afinal de contas, essa ainda é a minha “fonte”! Menos abundante, porém nunca cessada...
Bom final de semana!
Marco

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Apócrifo - Gabriel García Márquez

(...nessa minha incansável busca por poesias e textos que "falem por mim", encontro na Internet tantos absurdos atribuídos a escritores como Mario Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles... só pra citar alguns. Infelizmente tem muita gente que não se preocupa com a autenticidade do que está publicando. Cuidado!!! Começo aqui a postar alguns apócrifos! Hoje trago um texto atribuído a Gabriel García Márquez...)


"A Despedida"

"Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os outros param, acordaria quando os outros dormem. Ouviria quando os outros falam, e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate! Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto, não apenas o meu corpo, mas também a minha alma. Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas... Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida... Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas. Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas teria que aprender a voar sozinha. Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens... Aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer..."


O belo texto na verdade se chama "La Marioneta" e foi escrito por Johnny Welch, um ventríloquo que trabalha no México, para o seu boneco de nome Mofles. "Estou muito desapontado por haver escrito alguma coisa e não receber o crédito", disse certa vez Johnny Welch, o verdadeiro autor do poema.