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domingo, 28 de setembro de 2008

50 anos de Bossa Nova

A data é Abril de 1958. O local é o apartamento de Nara Leão em Copacabana (RJ).
De reuniões entre amigos surgiram os versos: “vai minha tristeza e diz a ela que sem ela não pode ser...”, “dia de luz, festa de sol e o barquinho a deslizar no macio azul do mar...”, dentre outros, que hoje 50 anos mais tarde ainda são reverenciados.
João Gilberto, João Donato, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli são alguns dos principais personagens desse movimento intitulado “Bossa Nova”.
Movimento esse que teve seu pontapé inicial em 1958 com o lançamento do disco “Canção do Amor Demais” com Elizeth Cardoso. Há quem diga que foi “Chega de Saudade” com João Gilberto em 1959. Dúvidas a parte, fica a certeza de que a nossa música nunca mais seria a mesma!
“Garota de Ipanema” (composta por Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes em 1962 e gravada mais de 170 vezes) mais tarde seria imortalizada na voz de Frank Sinatra como “The Girl From Ipanema” carimbando de uma vez por todas a Bossa Nova em terras estrangeiras, sendo aplaudida e reconhecida no mundo inteiro.

Como fã que sou dos dois e desse movimento que tanto admiro, não poderia deixar de dizer que hoje a Rede Globo nos presenteia com um maravilhoso especial do rei Roberto Carlos juntamente com Caetano Veloso cantando músicas do maestro Tom Jobim. Numa homenagem aos 50 anos da Bossa Nova gravada no Auditório Ibirapuera em São Paulo. Deleitem-se!!!

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Confiram minha poesia "Dogma"!
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domingo, 24 de agosto de 2008

Em noite de luar



Amiga minha, hoje no céu a Lua
Tem uma face que me lembra a tua
A Lua é sempre assim, ou é teu rosto
Que dorme no céu posto, amiga minha?

Ah, desce do teu nicho, rosto puro
E vem iluminar meu leito escuro.

Astro solitário, ó Sol
Ilumina meu poema da tua claridade matinal
Transfunde-lhe nas veias o éter com o azul
E torna-o simples.


Vinicius de Moraes
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Confira a minha poesia "Lua"!
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sexta-feira, 20 de julho de 2007

"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício." (Sthendal)







Por céus e mares eu andei

Vi um poeta e vi um rei

Na esperança de saber o que é o amor

Ninguém sabia me dizer

Eu já queria até morrer

Quando um velhinho com uma flor assim falou

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O amor é o carinho

É o espinho que não se vê em cada flor

É a vida quando chega sangrando

Aberta em pétalas de amor


"O velho e a flor", Vinicius de Moraes e Toquinho

sexta-feira, 25 de maio de 2007

"...quem já passou por essa vida e não viveu pode ser mais, mas sabe menos do que eu... porque a vida só se dá pra quem se deu, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu... quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não..." (Vinicius de Moraes)
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"Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."


Mahatma Gandhi

domingo, 20 de maio de 2007


(Mais Vinicius...)


De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.


A oeste a morte
contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.


Outros
Que contem passo por passo:
Eu morro ontem


Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando!


Poética I - Vinicius de Moraes

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Soneto a Quatro Mãos

Paulo Mendes Campos e Vinicius de Moraes



Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.


Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.


Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.


Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.