sexta-feira, 30 de maio de 2008

Viva a vida!



"Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver.
Um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
até que você volte para a faculdade;
até que você perca 5 quilos;
até que você ganhe 5 quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
...não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO....
Lembre-se: Felicidade é uma viagem, não um destino."

Alfred Henfil

.............................

Acesse minha coluna e confira o texto "Sabedoria".

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Apócrifo - Luis Fernando Verissimo

(Hoje publico um texto chamado “Dar não é fazer AMOR”, recebido por e-mail e que falsamente foi atribuído a Luis Fernando Verissimo. Segue abaixo primeiramente o “alterado” e logo depois o texto “original”...)

"Dar não é fazer AMOR" (texto ALTERADO)

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, é só dar por dar.
Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar para mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois
de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém para querer casar, para apresentar para mãe, para dar
o primeiro abraço de Ano Novo e para falar: "Que que ce acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises
E faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.
Se você for chata, suas amigas perdoam.

Se você for brava, as suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.

Agora, experimenta ser amada...



"Pot-pourri de assuntos" (texto ORIGINAL)

O que escrever para a próxima coluna? Listo prováveis assuntos: o mercado de trabalho, homens que cospem catarros horrorosos pelas ruas, minha bunda, sexo sem amor, a necessidade de ter alguém pra chamar de amor.

Demoro um dia inteiro para me decidir porque sou indecisa. Não me decido por nenhum porque sou possessiva e filha única: quero todos. Então vamos lá, seguindo a ordem.
Existe um boato por aí que publicitário tem a vida mansa e que todos eles são meio loucos. Isso dá uma coceirinha nos estudantes que acham esse papo muito cool e se matriculam aos montes pelas faculdades do país. Sou redatora publicitária e há dois anos e meio não tenho um salário decente apesar das mais de doze horas trabalhadas por dia. Já mudei de agência seis vezes e já mudei de assunto mais de mil quando amigos e parentes perguntam por que eu não tenho um horário fixo, um salário fixo e um lugar fixo para ir todos os dias. Aturo a crise mundial, a crise do país, a crise do mercado, a crise do mercado publicitário e a crise de meia-idade de colegas de trabalho com seus leões na mesa, suas baleias em casa e a tara por jovenzinhas deslumbradas e em aprendizado.

O boato da loucura é realidade, ninguém normal atura isso tudo. Quanto a ter a vida mansa, que vão todos para a merda antes que eu me esqueça.

Não sei de muitas coisas nesta vida, mas aprendi que entre a paixão e o ódio pela propaganda, tem sempre um catarro. Vou andando pelas ruas pensando em todos os lados bons e ruins da minha profissão: eu crio, eu não tenho um trabalho burocrático, chato, operacional, burro, exato. Eu movimento grana, eu emociono, eu faço as pessoas rirem. Plá, uma catarrada. Eu ganho mal, me deram uma porra de um PC em vez de um Mac, eu fico muito tempo sentada e minha bunda tá horrível, plá, outra catarrada.
Por que diabos esses imundos homens cospem essas melequeiras pelas ruas? Por que diabos? Por que diabos? Como eu odeio isso. ODEIO. Onde está escrito que o mundo permite essa escatologia exposta à luz do dia? Às vezes é preciso desviar para não sentir respingarem resquícios da nojeira no peito do pé. Desejo do fundo do meu coração que todos eles sufoquem entalados com suas crias gosmentas e fiquem tão verdes quanto elas.

Mas ainda mais nojento do que escutar aquela chupada suína que precede o plá da catarrada, é escutar o sugar de tesão de um escroto qualquer que você nunca viu na vida. É aquele "ssssssssss delícia", "ufffffffffffffffff gostosa".

Não se anime não, seu neanderthal urbano, que o que você está vendo é apenas o poder de uma calça jeans caríssima, que uma redatora publicitária em começo de carreira com seu salário de merda só pode ter comprado em cinco vezes sem juros. Cê não tá vendo, querido, que por trás disso é apenas a bunda de uma redatora publicitária que sofre várias crises de mercado e não tem tempo para uma academia? Tá caída, mermão! Já não é mais a mesma. Aliás, isso me lembrou a propaganda, mas este assunto já deu.

E por falar em dar... dar não é fazer amor. Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido, mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca, te chama de nomes que eu não escreveria, não te vira com delicadeza, não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar, sem querer apresentar pra mãe, sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral, te amolece o gingado, te molha o instinto. Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem caras que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.

Dar é bom. Na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez por anos. Mas dar é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um "eu te amo" baixinho, perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha, amor?". Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua.

(O texto, que também já recebeu o título “Dar ou não dar”, na verdade chama-se “Pot-pourri de assuntos” e é de autoria da escritora, redatora publicitária e bailarina Tatiana Bernardi [originalmente publicado em sua coluna na revista TPM/Trip]. Realmente é espantoso e um tanto quando duvidoso que Verissimo pudesse escrever: “Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido, mas dar é bom pra cacete.” Fiquem atentos amigos!)


Confira outros textos apócrifos que já postei:
...................................

Acesse minha coluna! Texto de hoje: "Escolhas".

sábado, 17 de maio de 2008

É preciso!




[...]

É preciso dar voz ao coração e calar a solidão

É preciso abraçar o irmão e perdoar a oposição

[...]

Marco Túlio Carvalho


Leia a poesia completa na minha coluna Inspirações!

domingo, 11 de maio de 2008

Mãe

"Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e a chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento.


Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho".


Para Sempre

Carlos Drummond de Andrade







Parabéns àquelas que dedicam seu tempo a nos amar e proteger, sempre!!!
.
-----------------------------------------
.
Acesse minha coluna "Inspirações" e confira o texto "Tempo"!

domingo, 4 de maio de 2008

Um ano de "Fonte"!




da fonte que nunca seca;

as mesmas palavras que,

belas, nascem de qualquer

fonte; fonte de coisas puras,

ainda sem nome; fonte

igual a qualquer fonte;

fonte de sons, de coisas

ácidas, alucinadas; som

que nos impele à fala;
.
(o clímax - parte 6 do poema "a batalha" de Ricardo Leão)
.
.
Esse é o trecho do meu primeiro post!

Incentivado pela querida amiga Dri, (volte, você faz falta...) fazia minha estréia na “blogosfera” no dia 4 de maio de 2007. E através de textos, pensamentos e imagens contava a minha história...
No início eram pequenos comentários meus, porém logo tomei gosto pela escrita e surgiram as primeiras “autorias”.

Como toda “fonte” também sentia necessidade de renovar-me, então saí em busca de águas límpidas e cristalinas.
Desse modo descobri outras “fontes” que me “abasteceram” e se juntaram nessa jornada. Muitos continuam a caminhada, outros por algum motivo, seguiram outros percursos. Mas deixaram suas impressões, nunca caindo no esquecimento.

E mesmo estando longe, sinto-me próximo do coração de cada um, pois a “distância” por vezes é encurtada através de um e-mail, um bate papo no msn e até mesmo um telefonema...
Agradeço a companhia de todos que estiveram e estão comigo desde o primeiro “rabisco”. Só quem está aqui sabe o quão bom é poder compartilhar um pouco do sentimento que temos guardado...

E torno-me assim inesgotável!
.
------------
.
Texto da minha coluna: "Versejar"! Acesse, comente e divulgue!!!